VINTEM (O) DAS ESCOLAS, PROPAGANDA DO ENSINO LAICAL. [2.ª E 3.ª SÉRIES]



Estado del lote: Bueno (muy pocas señales de uso)

Idioma: Português / Portuguese


Fasc. 1, 1 de Outubro de 1903, Serie 2.ª [até Fasc. 24, 16 de Setembro de 1905, Serie 3.ª]. Editor responsável: José Augusto d’Oliveira Marques. S.l. 1903-1905. De 32,5x22,5 cm. Com cerca de 380 págs. Encadernação com lombada em tela encerada, com ferros a ouro. Exemplar com etiqueta do encadernador Telles & Albano, Lisboa no verso da pasta anterior. O presente volume reúne duas séries, correspondentes a dois anos de publicação do periódico quinzenal O Vintém das Escolas . A segunda série foi publicada de 1 de Outubro de 1903 até 16 de Setembro de 1904; a terceira de 1 de Outubro de 1904 a 16 de Setembro de 1905. Em ambas José Augusto de Oliveira Marques consta como editor responsável. Na terceira série apresenta-se Feio Terenas como director e J. A. Camacho como administrador, este último substituído a partir do décimo fascículo por J. L. Almeida. Segundo o Dicionário de Maçonaria Portuguesa, de Oliveira Marques, O Vintém das Escolas (ou O Vintém Preventivo ) foi uma associação fundada em 1901, por iniciativa da loja maçónica Elias Garcia, com o objectivo de «combater a escola clerical por meio da escola secular», e cujo nome provinha da quantia uniforme de 20 réis (um vintém) que se pedia pela venda do jornal com o mesmo nome. Visava reunir fundos destinados à instrução e educação das classes menos privilegiadas, dos quais resultaram a criação de escolas primárias gratuitas, bolsas escolares, cantinas e creches. A orgânica do instituto previa o estabelecimento de missões que se entregariam à tarefa de recolha dos donativos dos seus simpatizantes. Da missão de Lisboa surge o jornal homónimo em Julho de 1902, de periodicidade quinzenal. Será publicado até 1906 e contará com colaboradores de renome, como Ana de Castro Osório, José Elias Garcia, Tomás Cabreira, Pinheiro Chagas, Heliodoro Salgado, Miguel Bombarda, Teófilo Braga e Sousa Viterbo. O Vintém das Escolas teve um papel importante nos primeiros anos da República, como instituição de apoio à educação e assistência (creches e asilos), além da sua actuação político-cultural (Museu da República). Ref.: Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira; Dicionário de Maçonaria Portuguesa, Oliveira Marques; manuel-bernardinomachado.blogspot
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